A importância do esporte para a economia
Em artigo publicado pelo economista Fernando Gaspar da ESGS – Portugal vê-se como a economia do esporte e o papel deste setor no conjunto da economia continuam a despertar o interesse de muita gente.
Segundo o autor, pesquisas realizadas pelo “Conselho da Europa” (citados na edição de Dezembro último da revista “Economia Pura”) nomearam um conjunto “externalidades” da atividade desportiva.
As conclusões são da maior importância para os clubes desportivos e para os gestores políticos. Estas vieram demonstrar a existência de efeitos positivos da prática desportiva na saúde e na segurança.
Estes estudos mostraram que os custos com a saúde poderiam ser muito mais baixos se a prática desportiva da população adulta fosse mais elevada. Comprovaram também efeitos benéficos da prática desportiva no equilíbrio psicológico das populações.
Outra virtude da prática esportiva está na “diminuição do comportamento marginal dos jovens”, resultando em reduções nas despesas com a segurança, porque, entre outros, se reduz o tráfico de droga.
Resumindo, estes estudos do Conselho da Europa vieram demonstrar que o investimento público no esporte é largamente rentabilizado através da redução das despesas na saúde e na segurança.
O investimento público aqui mencionado compreende não só o realizado pelos governos de cada país, mas também o que é feito pelas autarquias e compreende dois tipos de investimentos: a) o investimento em infra-estruturas que permitam a prática desportiva aos cidadãos, nomeadamente a formação desportiva dos jovens; e b) o investimento nas associações e clubes que praticam esporte para competição.
Este último (investimento nos clubes) tem dois objetivos ou benefícios: “efeito bandeira” (transformam esses clubes em bandeiras das respectivas regiões, à volta das quais as populações se mobilizam e se revêm) e “efeito exemplo” (a existência de equipes de competição com sucesso desportivo leva sempre ao aumento da prática desse esporte entre os jovens).
Fernando conclui que, atualmente, uma política desportiva coerente deve, nos dias de hoje, compreender três componentes distintos, mas complementares: 1. Apoio à atividade de formação dos clubes; 2. Apoio ao esporte competição (efeitos bandeira e exemplo) e 3. Desenvolvimento das infra-estruturas esportivas. Investir em um destes componentes sem os outros, arrisca-se a não dar em nada.
Ver link: Fernando Gaspar
Segundo o autor, pesquisas realizadas pelo “Conselho da Europa” (citados na edição de Dezembro último da revista “Economia Pura”) nomearam um conjunto “externalidades” da atividade desportiva.
As conclusões são da maior importância para os clubes desportivos e para os gestores políticos. Estas vieram demonstrar a existência de efeitos positivos da prática desportiva na saúde e na segurança.
Estes estudos mostraram que os custos com a saúde poderiam ser muito mais baixos se a prática desportiva da população adulta fosse mais elevada. Comprovaram também efeitos benéficos da prática desportiva no equilíbrio psicológico das populações.
Outra virtude da prática esportiva está na “diminuição do comportamento marginal dos jovens”, resultando em reduções nas despesas com a segurança, porque, entre outros, se reduz o tráfico de droga.
Resumindo, estes estudos do Conselho da Europa vieram demonstrar que o investimento público no esporte é largamente rentabilizado através da redução das despesas na saúde e na segurança.
O investimento público aqui mencionado compreende não só o realizado pelos governos de cada país, mas também o que é feito pelas autarquias e compreende dois tipos de investimentos: a) o investimento em infra-estruturas que permitam a prática desportiva aos cidadãos, nomeadamente a formação desportiva dos jovens; e b) o investimento nas associações e clubes que praticam esporte para competição.
Este último (investimento nos clubes) tem dois objetivos ou benefícios: “efeito bandeira” (transformam esses clubes em bandeiras das respectivas regiões, à volta das quais as populações se mobilizam e se revêm) e “efeito exemplo” (a existência de equipes de competição com sucesso desportivo leva sempre ao aumento da prática desse esporte entre os jovens).
Fernando conclui que, atualmente, uma política desportiva coerente deve, nos dias de hoje, compreender três componentes distintos, mas complementares: 1. Apoio à atividade de formação dos clubes; 2. Apoio ao esporte competição (efeitos bandeira e exemplo) e 3. Desenvolvimento das infra-estruturas esportivas. Investir em um destes componentes sem os outros, arrisca-se a não dar em nada.
Ver link: Fernando Gaspar
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