O conceito de arbitragem em economia
Em economia e no mundo dos negócios, arbitragem significa a compra de um determinado bem num determinado mercado com o objetivo de revendê-lo logo em seguida noutro mercado para assim conseguir ganhos com a diferença de preços.
A arbitragem constitui assim um importante instrumento na eliminação de discrepâncias nos preços dos mesmos bens em mercados diferentes, contribuindo assim para uma maior eficiência no funcionamento dos mercados. No limite, a arbitragem faz com que a diferença de preços entre dois mercados geográficos será menor ou igual do que os custos de transporte desse bem entre os dois mercados.
Por exemplo, um Big-Mac é vendido nos EUA a preço mais baixo que o mesmo Big-Mac no Brasil. Brasileiros comprariam seus sanduíches cruzando as fronteiras para explorar a condição de arbitragem e assim obterem o Big-Mac a um valor mais baixo. Ao mesmo tempo, americanos comprariam sanduíches no Brasil e cruzariam a fronteira para vendê-los no EUA, aproveitando-se também da oportunidade de arbitragem.
Brasileiros precisariam comprar dólares para comprar o Big-Mac nos EUA, e americanos precisariam vender reais que receberiam na venda dos sanduíches na fronteira brasileira. Ambas as ações aumentariam a demanda pela moeda americana e a oferta de reais. Como resultado, haveria uma apreciação da americana. Eventualmente, o movimento de arbitragem termina por tornar o Big-Mac americano mais caro para todos os compradores (uma vez que a moeda americana é valorizada e os preços são mantidos constantes em dólares), e os sanduíches brasileiros tornam-se relativamente mais baratos.
O potencial de arbitragem extingue-se no ponto em que não existir mais incentivos para se comprar Big-Mac nos EUA e vendê-los no Brasil, motivado apenas em um diferencial de preços.
A realidade, no entanto, é mais complexa e deve-se considerar royalties, impostos, tarifas de importação/exportação e outros custos de transação.
A arbitragem constitui assim um importante instrumento na eliminação de discrepâncias nos preços dos mesmos bens em mercados diferentes, contribuindo assim para uma maior eficiência no funcionamento dos mercados. No limite, a arbitragem faz com que a diferença de preços entre dois mercados geográficos será menor ou igual do que os custos de transporte desse bem entre os dois mercados.
Por exemplo, um Big-Mac é vendido nos EUA a preço mais baixo que o mesmo Big-Mac no Brasil. Brasileiros comprariam seus sanduíches cruzando as fronteiras para explorar a condição de arbitragem e assim obterem o Big-Mac a um valor mais baixo. Ao mesmo tempo, americanos comprariam sanduíches no Brasil e cruzariam a fronteira para vendê-los no EUA, aproveitando-se também da oportunidade de arbitragem.
Brasileiros precisariam comprar dólares para comprar o Big-Mac nos EUA, e americanos precisariam vender reais que receberiam na venda dos sanduíches na fronteira brasileira. Ambas as ações aumentariam a demanda pela moeda americana e a oferta de reais. Como resultado, haveria uma apreciação da americana. Eventualmente, o movimento de arbitragem termina por tornar o Big-Mac americano mais caro para todos os compradores (uma vez que a moeda americana é valorizada e os preços são mantidos constantes em dólares), e os sanduíches brasileiros tornam-se relativamente mais baratos.
O potencial de arbitragem extingue-se no ponto em que não existir mais incentivos para se comprar Big-Mac nos EUA e vendê-los no Brasil, motivado apenas em um diferencial de preços.
A realidade, no entanto, é mais complexa e deve-se considerar royalties, impostos, tarifas de importação/exportação e outros custos de transação.
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