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Mostrando postagens de março, 2013

O contraste da bolsa - por Míriam Leitão

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A queda de 8% do Ibovespa está em contraste com a projeção de alta de 3% do PIB. A aceleração da economia deveria impulsionar as ações, mas o índice caiu abaixo de 55 mil pontos esta semana, o menor patamar desde julho. Grandes empresas perderam valor. A Petrobras cai 5% e já chegou a cair 15%. A Vale despenca 17%. O grupo X está em xeque: OGX, -45%; MMX, -48%; MPX, -13%; LLX, -9%. O primeiro trimestre chega ao fim com a bolsa no vermelho e isso é mau sinal. Os investidores, quando estão confiantes num ritmo mais forte de crescimento, tentam antecipar a tendência com maior movimentação de negócios e compra de ações. Crescimento gera lucro. Segundo o economista Álvaro Bandeira, da Órama Corretora, esse resultado está surpreendendo porque outros mercados estão em alta, inclusive na América Latina: - Ninguém imaginava, há seis meses atrás, que se pudesse ter o Ibovespa no negativo com as outras bolsas do mundo em alta. Ninguém previa esse descolamento. Achávamos que o Brasil acompanha...

Inflação

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A inflação é o aumento contínuo de preços de bens, produtos e serviços em uma determinada região durante um período. Ao mesmo tempo em que os produtos se tornam mais caros, o poder de compra da moeda nacional diminui. Por exemplo: em um país com inflação de 1% ao mês, um trabalhador compra uma cesta de produtos em determinado mês e paga R$ 100. No mês seguinte, para comprar a mesma cesta, ele vai precisar de R$ 101. E assim sucessivamente. Caso a inflação se mantenha a mesma, depois de um ano o valor da cesta chegará a R$ 112,68 (12,68% de inflação). Como o salário deste trabalhador não é reajustado mensalmente, o poder de compra diminuirá paulatinamente. Isso significa que, após este ano de 1% de inflação ao mês, com os mesmos R$ 100 o trabalhador conseguirá comprar somente 88,75% da cesta. Além de corroer o salário, a inflação elevada também encarece os produtos nacionais, aumenta a demanda por importações e reduz as exportações, desequilibrando toda a balança comercial de um País. P...

Investimentos isentos de Imposto de Renda

LCI. As Letras de Crédito Imobiliário ganharam popularidade nos últimos meses, entre outros motivos, pelo benefício tributário de isenção de IR. São títulos oferecidos pelos bancos lastreados em créditos imobiliários. Esses papéis foram criados inclusive para fomentar este mercado. São um dos meios do banco captar recursos para emprestar. Oferecem como rentabilidade um porcentual do CDI e têm como garantia o próprio emissor (banco) e o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), em até R$ 70 mil. Funciona como se fosse um CDB, mas voltado para o crédito imobiliário e sem IR. Fundos imobiliários. Outra aplicação atrelada ao mercado imobiliário, os fundos imobiliários são carteiras negociadas na bolsa. A cota pode ser comprada pelo próprio home broker das corretoras. Existem desde fundos que captam recursos para obras até aqueles que fazem a administração de prédios e empreendimentos como shopping centers. Justamente pela variedade de produtos, os especialistas dizem que é preciso ter um cuida...

IR: quem deve declarar

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Até 30 de abril de 2013, contribuintes devem declarar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referente a 2012. É a contribuição do cidadão aos cofres públicos, que retém uma porcentagem dos salários e rendimentos anuais acima de R$ 24.556,65. A declaração deve ser enviada pela internet, através do programa disponível no site da Receita Federal ou entregue em disquete ou pen drive nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. Nem todos os brasileiros têm que declarar o IR. Fique atento às regras. Quem não declarar o IR dentro do prazo está sujeito a multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do valor do imposto de renda devido. São obrigadas a declarar o Imposto de Renda as pessoas que se enquadram em pelo menos uma das seguintes condições: • Recebeu rendimentos tributáveis na declaração, cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 (vinte e quatro mil, quinhentos e cinquenta e seis reais e sessenta e cinco centavos); • Recebeu rendimentos isentos, não tributá...

Retrato atual da economia brasileira

A combinação de políticas sociais inovadoras de distribuição de renda, estabilidade e transparência financeira e política, crescimento sustentável e responsabilidade fiscal conduziu o Brasil a se firmar entre as maiores economias do planeta do século 21. O País é a sexta maior economia desde 2011, quando ultrapassou o Reino Unido. Com essa colocação, a economia brasileira fica atrás apenas de Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França. A posição leva em conta o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que um país produz. Outro reconhecimento internacional da solidez econômica se deu com a conquista, pela primeira vez, em 2008, do selo de “grau de investimento seguro”, classificação dada por agências globais de classificação de risco. Esse status sinaliza a investidores estrangeiros que é seguro aplicar dinheiro no País. Mostra ainda que o Estado tem condições de honrar o pagamento da dívida pública, pratica boas políticas fiscais e arrecada mais do que gasta, ou seja...