Aprendendo a investir: CDB
O que é CDB?
Embora seja menos popular que a poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB) também é uma forma muito comum entre os brasileiros para guardar dinheiro.
O CDB funciona como um empréstimo para o banco. O cliente escolhe um banco de sua preferência e deposita a quantia mínima determinada pela instituição na aplicação (ou mais, se quiser, com a possibilidade de ir aumentando o valor investido ao longo do tempo). No momento da contratação, é combinado um prazo para que o dinheiro fique aplicado. Quando o prazo terminar, o cliente retira, além do dinheiro que depositou, a quantia que ele rendeu.
Quanto o CDB rende?
A rentabilidade desse tipo de investimento, diferente da poupança, não tem uma taxa de rendimento igual para todos os casos. O rendimento do CDB é maior que o da poupança, e varia de acordo com o que foi combinado com o banco no momento da contratação. Em geral, quanto maior o valor investido, maior tende a ser a porcentagem de rendimento.
Para calcular o rendimento, os bancos usam como referência o Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI). São papéis vendidos entre bancos diferentes para captar dinheiro, com uma taxa de rendimento para esses títulos. A média dessa taxa varia diariamente, de acordo com os negócios realizados entre os bancos com esses papeis, e é usada como referência para o CDB e outros investimentos.
Quem investe em CDB ganha uma parte do CDI como remuneração. Se um banco vender um CDB oferecendo rentabilidade de 92% do CDI, por exemplo, num dia em que essa taxa estiver a 13,64% ao ano, o cliente ganhará 12,55% ao ano. Um depósito de R$ 1 mil, por exemplo, renderia R$ 125,5 em um ano. Mas os bancos podem oferecer mais ou menos de 92%, dependendo do acordo.
Essa é a maneira mais comum de determinar o rendimento de um investimento em CDB, chamada de pós-fixada. Porém, há outras maneiras de o banco acertar quanto o cliente vai ganhar de juros, como a pré-fixada, em que é combinada uma taxa no momento da contratação. Essa taxa que não vai mudar mesmo que o CDI flutue. O banco pode usar também como parâmetro a variação da inflação.
Quando o investimento acaba?
Quando o investidor contrata um CDB, ele combina com o banco um prazo de vencimento. O número de meses ou até anos varia de acordo com a escolha do cliente. Esse prazo também influencia na rentabilidade, já que, em geral, taxas mais altas são oferecidas para CDBs com tempo de carência maior.
O cliente pode retirar o dinheiro que investiu a hora que quiser, como na poupança, ou deixar o montante rendendo até o fim do prazo combinado. Porém, quando esse período acaba, o dinheiro precisa ser resgatado e, caso o cliente queira continuar o investimento, a reaplicação precisa ser negociada com o banco.
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